Gestão de Gases do Efeito Estufa

Em 2013, a Invepar contratou um estudo sobre os requisitos de sustentabilidade exigidos por investidores globais (bancos de desenvolvimento regionais, fundos de investimento e bolsas de valores). Empresas que atuam no setor de infraestrutura são normalmente objeto de avaliação específica por parte desse público, e nas questões ambientais o tema mais observado é o impacto da empresa sobre as mudanças climáticas, levando em consideração, sobretudo, o eventual custo de conformidade relacionado a mudanças na regulação.

 

Desde então, a Invepar vem coordenando esforços para assegurar que todas as empresas do grupo realizem inventários de Gases do Efeito Estufa (GEE) e tenham gestão sobre as suas emissões, além de estimular o desenvolvimento de ações de mitigação e compensação.

 

Neste sentido, a Invepar consolidou a prática de inventariar as emissões de GEE em todas as empresas controladas do grupo. Os inventários são realizados com o apoio do sistema eletrônico eClimas, desenvolvido pela empresa WayCarbon. Trata-se de ferramenta on-line que permite a gestão em tempo real das emissões de GEE, com a rastreabilidade das informações e o registro de memorial de cálculo para auditorias. A metodologia utilizada é o GHG Protocol, em sua última versão. Requisitos da ISO 14.064-1 e fatores de emissões do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, em português) também são utilizados.

 

Além disso, tendo em vista os desafios globais em relação à mudança do clima, a Invepar vem atuando ao longo dos anos na mitigação de suas emissões por meio de parcerias com o programa ambiental voluntário Amigo do Clima, que trabalha com projetos de redução de emissões de GEE desenvolvidos a partir de padrões internacionais.

Com isso, nos anos de 2014, 2015 e 2016 as emissões corporativas da Invepar foram compensadas em apoio a projetos de destruição de metano em granjas de suínos e de geração de energia com resíduos florestais. Em 2017 e 2019, a Invepar e a MetrôRio compensaram as emissões dos participantes do Rock in Rio que utilizaram o modal para deslocamento durante o festival em apoio a projetos de redução de emissões em aterro sanitário de Manaus, redução de desmatamento na Amazônia e energias renováveis do complexo eólico Santa Vitória do Palmar e Chuí.

As informações técnicas das compensações realizadas nesse período podem ser conferidas em www.amigodoclima.com.br, com os códigos de rastreamento AC15018, AC16040, AC16047, AC17067 e AC19131.

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